Na manhã desta quinta-feira, servidores do
Ministério da Previdência Social (MPS), do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), aposentados e pensionistas e entidades associativas, como a Anasps,
Cobap, Fenasps e Sindsprev, se reuniram em frente ao Ministério do Trabalho,
todos na luta pelo retorno do Ministério da Previdência Social conforme previsto
na lei n° 13.266/2016.
A categoria tem por objetivo realizar mobilizações e
atos relâmpagos permanentes nos locais de trabalho e coletar o máximo de apoio
para garantir a manutenção da previdência.
Durante o evento as entidades participaram de uma
audiência com o Conselho Nacional de Previdência Social; estavam presentes o
Secretário de Políticas de Previdência Social, Benedito Adalberto Brunca e o
Secretário de Previdência Social, Marcelo Caetano, que se propuseram a ouvir as
organizações que são contra a Medida Provisória n° 726/2016.
De acordo com o presidente da Anasps, Alexandre
Barreto Lisboa, o papel do Conselho de Previdência foi realizar uma discussão
para a aprovação ou não da Medida Provisória.
Indignados com a extinção do MPS e pela proibição de
se mobilizar em frente ao Ministério do Trabalho com carros de som,
aposentados, pensionistas e servidores da categoria fecharam as ruas como forma
de protesto.
As vias foram interditadas com faixas com dizeres contra
a extinção do Ministério e contra o ato do presidente interino da República -
Michel Temer, que extinguiu o MPS após assumir o governo. Os aposentados e
pensionistas clamaram ainda palavras de ordem, solicitando a unificação dos
ministérios.
A manifestação acontece também em outros estados
brasileiros, pois conta com a representação de servidores ativos, aposentados e
pensionistas de todo o país, que defendem que são necessárias algumas
adequações em decorrência das mudanças na Seguridade e Previdência Social. A
categoria é contra o esfacelamento da Previdência, bem como a retirada de
direitos dos beneficiários.
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