O Ministério do Trabalho e Previdência Social
deflagrou hoje (22) uma nova operação fiscal de combate ao trabalho escravo
urbano e tráfico internacional de pessoas. A ação está sendo comandada por
quatro equipes de auditores-fiscais do trabalho que serão acompanhados pela
Polícia Federal, Procon e Defensoria Pública da União (DPU) como parte da nona
fase da Operação Yulin.
Nesta terça-feira, no auditório da Superintendência
do Trabalho do Rio de Janeiro (SRTE/RJ), foram apresentadas as fotos em
cronologia das operações anteriores de combate à exploração da mão-de-obra
chinesa, as similaridades de exploração entre as fases anteriores e esclarecimento
do plano de ação.
A operação Yulin recebeu este nome por causa do hábito dos chineses de utilizar
carne de cães na culinária. Na China, há um polêmico festival em que mais de 10
mil cachorros são mortos para virar comida, em praça pública. Na primeira fase
da auditoria, também foi constatado o uso de carne irregular em um estabelecimento
de Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Na ação anterior, conhecida como YAN, um
empregador foi queimado com óleo quente e espancado em uma pastelaria de nesse
mesmo bairro.
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