O programa aponta indicadores quanto à ocupação,
remuneração, precarização, desigualdades, raça e etnia
O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) lançou o Programa Mulher Trabalhadora, que traz um estudo, realizado em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), exibindo um conjunto de informações que mostram a inserção das mulheres no mercado de trabalho.
O objetivo do programa é promover as políticas de
proteção da mulher, incentivando o compartilhamento das responsabilidades
familiares e desenvolvendo planos de ações que contribuíam para a eliminação da
divisão sexual no trabalho.
O estudo apresentado, mostra que de 2004 a 2014 a
diferença salarial entre mulheres e homens diminuiu, com o rendimento feminino
ultrapassando pela primeira vez o patamar de 70% da renda masculina e atingindo
os 77%; e o tempo médio de estudo das mulheres aumentou com relação aos homens,
6,4 anos para elas e 5,3 anos para eles.
Os dados da pesquisa mostram ainda que 10 em cada
100 mulheres são trabalhadoras domésticas. Além disso, 7 entre 10 trabalhadoras
domésticas não têm carteira assinada e ganham menos que um salário mínimo.
Cerca de 90% das mulheres realizam algum tipo de atividade doméstica, e esse
trabalho não é remunerado. Isso significa que 70% da categoria não têm direitos
básicos garantidos, como licença maternidade, licença médica, férias
remuneradas, 13º salário ou aposentadoria.
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