Foi apresentado pela Comissão Permanente Mista de
Combate a Violência Contra a Mulher (CMCVM), o primeiro relatório nacional
sobre a população penitenciária feminina. Na ocasião, questões como violência
contra a mulher e as péssimas condições de higiene nas penitenciárias foram
debatidas.
O relatório apresentado mostra a evolução do número
de mulheres presas por Estado e a taxa de encarceramento feminino por grupo de
100 mil habitantes. A análise foi realizada no período 2000 a 2014. O relatório
detectou que em comparação aos outros países o Brasil é o único que têm um crescimento
constante da população penitenciária, tendo passado de 5.601 para 37.380
mulheres presas. Para que o documento fosse construído quatro quesitos foram estudados,
sendo eles cor, faixa etária, estado civil e escolaridade.
Durante o encontro, foi realizado um debate sobre as
condições precárias de higiene que essas mulheres são submetidas. Um dos pontos
principais foi a conscientização de que as detentas devem receber uma atenção
especial do Estado, visto que muitas são abandonadas pela própria família.
A senadora Erika Kokai (PT-DF), convidada da
comissão, disse que: “Quando são presas essas mulheres perdem a sua identidade
e a sua situação quanto mulher é desrespeitada diante das péssimas condições em
que vivem”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário