Acontece em Brasília entre os dias 20 de junho a 24 julho a exposição
“Vidas Refugiadas”. O evento oferece um espaço de protagonismo que objetiva
sensibilizar os brasileiros por meio de imagens voltadas ao tema da mulher
refugiada. A exposição pretende também chamar atenção à causa do refúgio para
facilitar a integração dessas mulheres no Brasil.
Esta exposição é a primeira ação do projeto Vidas Refugiadas, tendo sido
apresentada pela primeira em São Paulo. O projeto nasceu do encontro da
advogada Gabriela Cunha Ferraz com o fotógrafo Vitor Mariyama, em fevereiro de
2015. Juntos mergulharam no cotidiano e na história dessas sete mulheres, com
objetivo de enxergar o Estado de São Paulo a partir de uma nova perspectiva.
A mostra de fotos expõe de forma bastante clara e impactante a realidade
de mulheres que por motivos de perseguição política, religiosa ou conflitos
violentos tiveram que abandonar suas culturas, suas raízes em busca de proteção
e novas oportunidades em outros países.
São mulheres latino americanas, africanas, asiáticas, brancas, negras,
casadas, solteiras, mães... enfim, cada uma com suas particularidades, porém ao
mesmo tempo com uma série de características em comum.
“As autoridades estão tentando esconder essa realidade, excluindo as
mulheres da sociedade”. Comenta a educadora Mariza Rodrigues, que junto com seu
filho apreciava as obras. “A exposição é muito forte, eu como mulher me sinto
chocada e eu penso que do jeito que o governo está, o que é loucura para os
outros será a realidade de muitas mulheres”.
A exposição pode ser vista no Museu Nacional Honestino
Guimarães, de terça a domingo, das 9h às 18h30, com
classificação indicativa livre e entrada gratuita.
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